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Adriana Ribeiro, uma delegada que dignifica a polícia civil e honra o papel da mulher na sociedade.

 

      Filha mais velha de uma família de três irmãos, a delegada Adriana Ribeiro cresceu cuidando dos irmãos com rédea curta. Natural de São Paulo se apaixonou por Goiânia, cidade em que reside há trinta e cinco anos. As raras pessoas que fazem parte de seu restrito grupo de amigos íntimos ressaltam seu lado sensível, que se derrete com facilidade no trato com seus dois filhos lindos, que ela cobre de mimos. Aluna dedicada era a queridinha dos colegas, no Ateneu Dom Bosco.

       Na época, não podia prever que algumas de suas boas amigas iriam ser colegas de profissão. Talvez num amalgame de visões com idêntico espírito comunitário, sempre foi vista em sorrisos mil com Adriana Accorsi e Karla Fernandes Guimarães. Anos depois a primeira se tornou Delegada Geral da Polícia Civil, e a segunda Delegada Titular da Mulher.

       Estudante zelosa mostrou-se uma mulher de opiniões firmes e indagações que às vezes irritavam os mestres. Nunca foi uma aluna de se conformar com dogmas que não podiam ser questionados. Meticulosa nos trabalhos e dedicada a longas horas de estudo árduo, concluiu com brilho a pós-graduação em Direito Penal, Processo Penal e se especializou em Gerenciamento e Segurança Pública. Sempre a procura de ampliar conhecimentos, segue a vida acadêmica na área de mestrado em Direito e Relações Internacionais pela PUC/GO.

     Depois de um ano atuando como advogada prestou concurso para Delegada da Polícia Civil e foi nomeada no pipocar do buggy do milênio, quando muitos achavam que a Terra iria se transformar em pastel frito, no badalar do ano 2000.  Seu batismo na carreira foi no epicentro de um vulcão de violência e criminalidade no entorno de Brasília mais especificamente na cidade de Novo Gama. Como delegada titular em Luziânia, aprimorou seus conhecimentos investigativos demonstrando rara habilidade na elucidação de crimes. Sua garra, e senso de responsabilidade, chamaram atenção, e a jovem de gestos cordiais fez história sendo a primeira mulher a ocupar o cargo de delegada adjunta na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de veículos, um reduto antes restrito apenas aos homens.

       Esse é apenas o verniz, uma moldura longe das agruras reais numa heróica carreira, cujos detalhes dariam um livro. Mas vale como registro para que as pessoas de bem saibam quem é a delegada Adriana Ribeiro cujo trabalho mais recente desvendou o assassinato do radialista Marcos Valério.

       Os que tentam – em vão – desmoralizar seu minucioso processo investigativo, desconhecem o molde em que se forjou a doutora Ribeiro. Paciente, criteriosa e ética, se firma como profissional nos trilhos do absoluto cumprimento da lei. Acostumada a ver o diabo amassar o pão, já se engasgou várias vezes com o carvão das ameaças e jamais aceitou uma fatia sequer de propinas oferecidas de bandeja. É a mulher certa na solução de um crime que envolve poderosos de todos os matizes. Ao contrário do que se procura alardear, nunca esteve perdida. Para o azar dos envolvidos, foi capaz de desvendar o que devia ser um crime perfeito. 

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário

Twitter: @rosenwalF

facebook/jornalistarosenwal

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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