O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 2ª feira (8.fev.2021) “achar” que o auxílio emergencial será prorrogado. O programa foi criado em abril para mitigar os efeitos da pandemia entre os brasileiros mais pobres. Distribuiu, em parcelas de R$ 600 e depois R$ 300, quase R$ 293 bilhões a 67,9 milhões de beneficiários.
Mesmo levantando a possibilidade, Bolsonaro não detalhou a prorrogação, e evitou especular valores.
“Acho que vai ter, vai ter uma prorrogação. Foram 5 meses de R$600 e 4 meses de R$300. O endividamento chegou na casa dos R$300 bilhões. Isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”, afirmou Bolsonaro, reclamando das medidas de distanciamento social adotadas por Estados e municípios. Especialistas dizem que essa é uma das formas mais eficazes para conter a disseminação da covid-19 e evitar a sobrecarga em hospitais.
O presidente disse que o novo programa “está sendo discutido o tempo todo” e que deverá ser feito com “responsabilidade” para evitar “desconfiança do mercado” financeiro. Condicionou a prorrogação a uma “linha de corte”, com menos beneficiários do que as primeiras rodadas de pagamento.
“Isso é discutido o tempo todo. O Paulo Guedes [ministro da Economia] tem dito: se a pandemia continuar e a economia não pegar, vamos discutir para ontem a questão de uma prorrogação do auxilio emergencial, mas sabemos que isso traz problemas para economia. E aí o dólar sobe. Se sobe, aumenta preço do combustível lá fora.”
As declarações de Bolsonaro foram dadas em entrevista do jornal Brasil Urgente, da TV Band, apresentado por Datena.
Fonte: Poder 360
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