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A quem interessa assassinar a liberdade de imprensa?

Figura iluminada no pensamento filosófico moderno, Thomas Jefferson destacou o seguinte: “a nossa liberdade depende da liberdade

de imprensa, e ela não pode ser limitada sem ser perdida.” Apesar dos inúmeros e fúnebres exemplos de governos ditatoriais que enxergaram vantagens em cercear, controlar e impedir a atuação livre dos veículos de comunicação, ainda existem energúmenos do radicalismo que defendem um ferrenho controle das notícias.

Ordinários na forma e no conteúdo preconizam o fechamento de redes de TV, prisões de jornalistas, intimidação e sequestro de familiares. São adeptos de lacrar emissoras de rádio que se recusam a obedecer ao cabresto e justificam todos os fins para alcançar o controle que lhes interessa.

Encontram respaldo na desonestidade intelectual, nos grupelhos que matam, nas organizações clandestinas e, pior ainda, em núcleos de profissionais de imprensa que colocam ideologia fascista acima dos fatos.

Sempre com o foco na deturpação e no engodo que lhes interessa, encontram respaldo nos aproveitadores de ocasião que enriquecem, dando guarida a teses fajutas.

Esses ordinários são mestres em propalar mentiras em um mantra constante, que acabam adquirindo fórum de verdade. Escolhem seus alvos de forma premeditada, utilizando-se de argumentos covardes, com o firme propósito de desviar o foco e esconder sua incompetência. Odeiam ser desmascarados!

Essa recente cruzada contra a rede Globo, com a invasão da afiliada TV Anhanguera, em Goiás, assim como episódio em que vândalos mascarados tentaram infrutiferamente amedrontar o Diário da Manhã, faz parte de uma estratégia para impedir o livre exercício de informar a sociedade. Pobres de espírito, e analisando o mundo com sua ótica desmoralizada, acreditam que órgãos de comunicação sérios vão recuar.

Ora, ainda existem brasileiros com honra, dignidade e dispostos a defender princípios constitucionais que custaram caro. Com uma visão bizarra do mundo, os fanáticos que tentam barrar a imprensa livre se esquecem de um senso comum elementar. Ninguém é obrigado a sintonizar o canal x, a emissora y ou ler o jornal de fulano. Não acreditando na informação, tem o direito de beber na fonte que lhe der na telha. Isto se chama democracia!

O bando de loucos que tenta calar a liberdade se esquece de que existem veículos sempre a favor dos poderosos que estão de plantão. Por que será que não possuem audiência ou cativam leitores? Por que não gostamos de saber a verdade? Ou, por que a realidade desmente os veículos chapa branca?

Não adianta forçar a barra e enfiar goela abaixo. O povo brasileiro não cederá! Se o sonho, no quesito destruição da imprensa soberana, é nos transformar em uma Venezuela, é melhor que mudem para aquele país. Quanto a destruir a economia da nação nos moldes bolivarianos, essa façanha está indo muito bem. Mas nunca com o aval da imprensa.

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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