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A insana loucura da carga tributária

O maior flagelo da nação brasileira, um entrave que segura o progresso, elimina empregos e perpetua distorções históricas, é a insuportável carga tributária. O Brasil mantém, num misto de ignorância, má fé e irresponsabilidade, a mais abusiva carga tributária do planeta, de longe a mais injusta e mal aplicada.

O pior é que, mesmo estando no fundo do poço nesse item, ainda surgem ideias para aumentar mais ainda um confisco que asfixia empresas e trabalhadores. Recentemente, num surto de loucura muito comum, Henrique Meirelles rasgou fundo com o acréscimo na gasolina e derivados. Comprovando que a sede do governo não tem limites, semanas depois sugeriu uma paulada no imposto de renda. Temer, já acuado e que só não caiu por ausência de alternativas, recuou porque viu que era um fósforo riscado no palheiro seco.

Sem criatividade, e insensíveis como nunca, os políticos e administradores só pensam em arrecadar. Sequer agem com um mínimo de inteligência para notar que menos pode significar mais. Se a carga diminui, sem a necessidade de sonegar e inserindo todos no amálgama de contribuintes, o bolo cresce. A medida já foi provada e comprovada em outros países.

A maioria das onerações, sempre no espirro do improviso e com a pretensão de tapar rombos, é desumana. Vejam, por exemplo, em Goiás, o acréscimo no imposto sobre herança dobrando a contribuição. Essa medida, que está arruinando órfãos e deixando famílias em desespero, coloca muita gente sem alternativa a não ser perder suado patrimônio conseguido em décadas de trabalho árduo.

Se alguém acha que o Estado ganha com isso se engana.  Todos perdem na estrutura que sustenta a frágil teia econômica. Uma família em desalinho provoca demissões em cascata. Mas os políticos, regiamente pagos com salários acima da média, se lixam aos dramas do povão.

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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