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A esquerda raivosa derrotou Iris Rezende

Iris Rezende Machado é uma das mais expressivas figuras da história de Goiás. Carismático e trabalhador, alcançou conquistas e vitórias políticas que dificilmente poderão ser igualadas. Foi um governador de obras fundamentais na estrutura do cerrado, Ministro da Justiça em tempos difíceis, ocupou o Ministério da Agricultura e, mesmo no atoleiro da inflação galopante, foi responsável por uma das mais expressivas safras colhidas em solo nacional. Na prefeitura de Goiânia deu um show de competência que deixa saudades.

Com todo esse teatro de importância, e apoiado pelos Governos Federal, Estadual e Municipal, perdeu a eleição por absoluta falta de confiança na própria capacidade. Sendo maior do que o PT, e na específica história de Goiás do que o endeusado Lula, o capi di tutti capi do PMDB se aliou à insossa ala xiita da esquerda, que possui votos no sentido inverso de sua ruidosa participação popular. Ou seja: muito barulho mas importância pífia nas urnas.

Preguiçosos na essência, parasitas do serviço público, inimigos dos ruralistas, apoiadores de invasões de terras, contrários à liberdade de imprensa e dispostos a introduzir o comunismo em terras brasileiras, foram acolhidos por Iris que nunca rezou em suas ultrapassadas cartilhas.

Em detrimento de parceiros tradicionais, toda sorte de oportunistas passou a manter status de honra junto a Iris Rezende. A troco de que? De fazer bonito para uma ala podre que só tem importância nos conchavos de Brasília. Em Goiás não significam nada e sensibilizam apenas alguns gatos pingados encastelados no segmento universitário.

Apenas para citar um exemplo, que de tão emblemático diz quase tudo, o folclórico Luiz Carlos Orro se encastelou na pasta do esporte sem ter votos ou curriculum para tal empreitada. Enganado com os radicais de fala macia, Iris sequer percebeu que turma de Orro, a babel comunista de sempre, levou uma taca quando procurou tomar a OAB de Goiás de assalto.

Ao realizar jogadas ensaiadas com o PC do B, e outros raivosos que jamais lograram êxito nas urnas, Iris chocou famílias goianas, principalmente nas cidades tradicionais do interior, que não entenderam a necessidade de alianças tão incongruentes.

Ora convenhamos, até ontem essa gente urrava impropérios contra Iris e seus aliados. Uma coisa é se curvar frente à avassaladora aprovação de Lula, outra é unir-se aos beijos com quem nunca realizou nada pelos goianos.

Por que será que ninguém de bom senso mostrou a Iris que os radicais além de não ter votos – no máximo as vezes espirra um isolado representante – sugam votos? Se tivesse apostado no próprio cacife, e nos companheiros leais qualificados para agradar a massa de eleitores, Iris seria imbatível. Faltou lhe coerência com o próprio curriculum.

Ao circular de braços dados com Fábio Tokarski e Cia Ltda., Iris constrangeu parceiros como o Deputado Luiz Bittencourt, Barbosa Neto e lideranças rurais que gaguejaram explicações nada convincentes. Deu no que já se esperava.

Eu tenho pena é do prefeito de Goiânia Paulo Garcia, um petista moderado e progressista, que terá que digerir a pressão para ajeitar cargos aos parasitas esquerdoidos. Eles já estão babando a espera de uma boquinha na Prefeitura. A melhor sugestão é que sejam empurrados aos esgotos improdutivos do Governo Federal. Ao contrário da Prefeitura, as tetas controladas por Dilma possuem leite extra que pode ser derramado.

De resto, que as novas lideranças do PMDB, com destaque para o excelente Waguinho da Comurg, Paulo Rassi, Dona Iris e outros, enxerguem a lição. Aliados que se erguem como faróis, mas não possuem luz, não só podem como devem ser dispensados.

No arremate, que o Governo Federal tenha a dignidade de convocar Iris para algum Ministério. Ele tem qualificações, experiência e merece. Seria um ato de justiça. Com bons dividendos para o Estado de Goiás e certamente com proveito para o próprio Marconi Perillo.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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