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Venezuela busca ajuda de Cuba, Rússia e China para crise de saúde

epa05312902 Venezuelan President Nicolas Maduro speaks during a press conference at the Miraflores Presidential Palace in Caracas, Venezuela, 17 May 2016. Maduro denounced the violation of Venezuelan airspace by US airplanes that flew over illegally two times in the last week. EPA/MIGUEL GUTIERREZ

O governo da Venezuela está recorrendo, cada vez mais, aos aliados Cuba, China e Rússia para neutralizar uma crise de saúde causada por sanções dos Estados Unidos (EUA), disse nessa quarta-feira (22) o ministro da Saúde da Venezuela, Carlos Alvarado. Ele participa em Genebra de um encontro da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os venezuelanos estão sofrendo com a escassez de remédios e equipamentos de saúde há vários anos, já que o país mergulhou no caos econômico e no conflito político. A oposição culpa a incompetência econômica e a corrupção do movimento de esquerda no poder há duas décadas, mas Maduro diz que as sanções econômicas norte-americanas são a causa.

Carlos Alvarado, afirmou que as sanções provocaram o congelamento de US$ 5,6 bilhões em ativos, incluindo ouro no Banco da Inglaterra e fundos em grandes instituições, como o Citibank. Isso cobriria as necessidades médicas da Venezuela durante seis anos, disse ele em  comunicado. “Hoje, certamente, podemos dizer que o maior problema de saúde é o bloqueio criminoso dos Estados Unidos de que somos vítimas. O que estamos fazendo na Venezuela para superar essa situação? Não ficamos de mãos cruzadas. Estamos fortalecendo nossas alianças com países como Cuba, China, Rússia, Turquia, Palestina e Irã”.

As sanções estão prejudicando toda a população devido à moeda estrangeira insuficiente para as importações de remédios, e algumas doenças ressurgiram, como o sarampo. “A maior ameaça que temos é a ameaça de guerra que o governo dos EUA impõe ao povo venezuelano, afirmou Alvarado.

O governo do presidente Donald Trump não descartou uma ação militar para retirar o que Washington e dezenas de outras nações consideram um governo ilegítimo, que fraudou uma eleição em 2018. Os EUA e muitos países europeus e latino-americanos reconheceram o líder opositor Juan Guaidó, que invocou a Constituição para assumir uma presidência interina em janeiro, como líder genuíno da Venezuela. O presidente Nicolás Maduro, no entanto, mantém o controle das funções estatais e o apoio da cúpula militar.

A crise levou 3,7 milhões de venezuelanos ao exterior, a maioria a partir de 2015, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).Todos os 300 hospitais da Venezuela estão funcionando, mas alguns carecem de medicamentos e peças para equipamentos, disse Alvarado.

Fonte: Agência Brasil

Sobre o Autor

Rosenwal Ferreira

Rosenwal Ferreira é jornalista, publicitário e terapeuta transpessoal. Multimídia talentoso, ele atua na TV Record realizando comentários no quadro 'Olho no Olho', no Balanço Geral. Mantém, há mais de 18 anos, o programa 'Opinião em Debate' que agora está na PUC TV. No meio impresso, é articulista no Diário da Manhã, e no Jornal OHoje.
Radialista de carteirinha, comanda o tradicional programa jornalístico 'Opinião em Debate', que já ocupou o horário nobre em diversas emissoras, e hoje, está na nacionalmente conhecida Rede Bandeirantes 820AM, de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 08h30 da manhã. Logo após é membro da bancada mais ativista da felicidade, das 8h30 até às 10h da manhã, na Jovem Pan Goiânia 106,7FM.

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