Em relação aos radicais livres, a ciência informa o seguinte: “Em níveis considerados normais, os radicais livres não são prejudiciais à saúde. Em excesso, essas moléculas podem ser tóxicas ao nosso organismo.” Diz, ainda, que são moléculas instáveis e que apresentam um elétron que tende a se associar de maneira rápida a outras moléculas de carga positiva com as quais pode reagir ou oxidar, podendo danificar células sadias do corpo humano.”
Arautos da esquerda raivosa, essa que ainda teima em aprovar a tortura cotidiana e ditatorial do venezuelano Nicolás Maduro, podem ser classificados como radicais livres da política nacional. Representantes como Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias, João Pedro Stédile e cia ltda, agem sem limites, com o desregramento que lhes der na telha, num constante desafio aos parâmetros de uma democracia à procura de consolidação.
Em níveis razoáveis de confronto, oposição e crítica, são importantes para mostrar a capacidade do país na absorção de grupelhos que procuram desestabilizar as instituições. Mas, assim como acontece no corpo humano, urge controlar exageros capazes de envenenar preceitos republicanos.
Para usar uma expressão do ministro do STF, Luis Roberto Barroso, os três mosqueteiros citados já ultrapassaram o ponto da curva. Eles se agitam nos palanques, com direito a repercussões internacionais, afirmando que o Brasil deixou de ser uma democracia, que o judiciário é uma gangue a serviço da burguesia, clamam por desobediência civil e desopilam virulência intolerável.
A retórica agressiva, desafiadora e improdutiva para a nação, e que se repete numa constância que assusta, é prova cabal de que o discurso é mentiroso. Fosse verdade já teriam sido presos, na união entre o ditador e o judiciário inescrupuloso. Felizmente, pelo menos ainda, não somos a Venezuela. Após babar ataques ruidosos, mesmo desafiando os pilares do poder, o trio continua sendo protegido pela democracia que alega não existir.
Até quando? Difícil prever que limites uma democracia deve impor aos contestadores. O problema do veneno é a dose. Aos questionar, aumentando a cada dia o tom das denúncias sem embasamento ao trabalho do judiciário, como tática de desmoralização dos adversários políticos, forçam reações capazes de impedir que o projeto se desdobre numa perversão incontrolável. É necessário conter quem procura abater a moral de quem age conforme exigências profissionais estabelecidas na constituição.
Simples, curto e grosso: liberdade sim. Libertinagem não!
Rosenwal Ferreira Jornalista, Publicitário e Terapeuta Transpessoal
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