Um bordão típico da era Lula, que ele usou de forma psicótica, abusiva, mas eficiente, alardeava feitos notáveis, alegando que “nunca antes neste País”, um governo tinha realizado façanhas tão impressionantes quanto produtivas. A análise, no estilo confete no próprio cocoruto, difundiu falácias que a galera ainda digere como saudosas verdades.
Incontestável que Lula foi único. Um populista frenético, capaz de hipnotizar as massas como nenhum outro. Mudou pouco, quase nada na essência capaz de imortalizar os estadistas que merecem o dignificante título, mas soube capitalizar como se tivesse salvado a pátria de um desastre.
Todas as mazelas de suas administrações, num roubo histórico sem paralelo na história da corrupção mundial, ele ignorou, e continua desdenhando, como se tivesse ocorrido com outro personagem.
Voltando à sua frase preferida, Mr. Silva faz jus ao termo nos grotescos episódios que envolvem o julgamento de seu recurso, que poderá ou não ser decidido nesta quarta-feira emblemática pois, “nunca antes neste País”, uma figura pública ousou tamanho desrespeito a membros do judiciário.
Antecipando conclusões, e jogando seguidores fanáticos contra os magistrados responsáveis pela sentença, Lula fez o diabo para pressionar os dignos profissionais, alardeando, sem rodeios, que só vai aceitar um veredito que lhe seja favorável. Caso contrário, promete incendiar quizilas, desmoralizar a soberania brasileira em órgãos internacionais e se recusar, como um deus acima do bem e do mal, a aceitar restrições à sua candidatura.
A afronta já custou os tubos, drenados dos cofres do contribuinte, e ele continua intimidando e provocando o frágil tecido social. Com que direito? O que possui Lula de tão especial? Nada! Ele apenas usa a ofensa às leis porque notou que pode fazer isso impunemente. Terá um fim hoje, dia 24 de janeiro de 2018?
Rosenwal Ferreira Jornalista, Publicitário e Terapeuta Transpessoal
Deixe seu Comentário